domingo, 8 de maio de 2011

Radinho de pilha com ela


Começamos aqui em casa a ouvir essa moça quando chegamos a Brasilia. Foi um pouco a trilha da época, ela cantando "Juras" na Nacional FM, logo o CDzinho adquirido na boa casa do ramo - naquela época era a saudosa Discoteca 2001; e que ironia chamar de saudosa uma loja de compact discs que a tecnologia lacrou há bem pouco tempo - e outros vieram. A antivoz dessa baiana que residiu - acho que ainda tem uma residência fixa - em Brasília subtrai da canção qualquer excesso - embora a gente aprecie um excesso, mas em outro contexto - e na prova dos nove entrega o som fundamental de um gênero sempre redescoberto e tridescoberto, aquela bossa. Ainda nos primórdios da experiência brasiliense, pudemos assistir à própria em apresentação naquela salinha menor do Teatro Nacional - a sala Martins Penna. Isso era no tempo em que a gente ainda podia sair de casa à noite para assistir a um show; como se vê, coisa saudosa como a Discoteca 2001. Mas o tempo segue girando sua roda e logo logo a gente volta àquela condição, agora na companhia, deus queira, dos novos integrantes da família já em idade de sair para a noite. Que arco textual foi esse, hein? Do som de Rosa Passos, que você pode apreciar até não querer mais clicando aqui, até Bernardo e Cecília se não adultos, ao menos adolescentes. Boa audição.

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