quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Contagem regressiva



O fim do ano está chegando e com ele o nobre janeirão que mais uma vez vai levar a gente pra Natal, a cidade. Essa legenda é só pra lembrar que desde já estão reservados dois lugares - um na parede e outro na estante - para os objetos recordatícios que, de uns anos para cá, foram acrescentados à bagagem de retorno. Na parede, tá guardado o canto onde vai se infiltrar a quarta placa da série que a gente passou a colecionar à guisa de fetiche saudosista: cada vez que piso nos doces tabuleiros litorâneos de Poti, trago um. Assim é bom porque dá até pra contar o número de viagens só de olhar a parede do escritório caseiro. 

O outro souvenir que bem se tornando obrigatório é mais um livro de fotografias do poti-equatoriano Fernando Chiriboga: já temos aquele do sertão e da Natal noturna. Desta vez, quem sabe não vem o das praias? Se bem que deu no Facebook, por artes do repórter Sandro Fortunato, que Canindé Soares também está lançando um portfólio natalense livresco para quem cultiva as paisagens campestres ou urbandas da capital de Cascudo. 

Este post, além de servir ligeiramente como dica de presente de Natal, a festa, também é, na sua aparente inutilidade, uma forma de dizer que quando chega o verão vem esse desassossego bom que instala a contagem regressiva rumo às férias. E desta vez elas devem ser ainda mais especiais, pois que o ramo por acaso brasiliense da Família Bagunçada agora vai se hospedar junto ao tronco principal, bem ali no Maria Isabel Pitimbu Resort, que só aceita reservas de gente muito diferenciada - e oferece um bônus quase nunca visto na rede hoteleira convencional: carinho de vó pra Cecília e Bernardo. E aconchego certo pro resto do povo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

O último cajueiro de Alex Nascimento

Começar o ano lendo um Alex Nascimento, justamente chamado "Um beijo e tchau". Isso é bom; isso é ruim? Isso é o que é - e tcha...